Com a maior folha salarial da Série B, muitas pessoas esperavam que a equipe comandada por Fábio Carille fosse ter vida fácil na segunda divisão, mas a realidade foi outra e o clube correu riscos de não subir para a elite. Para o zagueiro João Basso, um dos principais culpados foi o gramado que o elenco santista encontrou na Série B:
“Eu acho que durante algumas partidas na Série B faltou esse entendimento pra gente de perceber que em alguns jogos, em alguns campos, a gente não vai conseguir jogar tão bem e com tanta qualidade como a gente joga na Vila, por exemplo. Porque alguns gramados não são tão bons como a Vila é, então a gente, em algumas partidas talvez faltou esse entendimento de jogar como Série B, não tentar jogar tanto bonito e ganhar no duelo, porque a gente sabe da qualidade da nossa equipe,” analisou Basso.
O jogador começou o ano afastado pela direção, mas ganhou oportunidades e acabou sendo emprestado para o futebol português, retornando no meio da temporada. O atleta atuou como titular após Luan Peres e Jair Cunha sentirem lesões e ficarem de fora do jogo.
Carille fica?
Ao lado de Basso estava Carille, o treinador foi perguntado sobre uma possível permanência em 2025 e revelou que dificilmente recusará uma proposta da direção do clube:
“Ficar no Santos, uma camisa desse tamanho, não tem como falar não. Preciso saber o que é bom para mim e para o clube. Não conversamos nada sobre reforços. Talvez, depois do jogo do Vila Nova, se as coisas clarearem, pode ser que aí sim comece. Mas tenho certeza que os profissionais que estão ali estão cuidando de algumas coisas para, na frente, ficar mais fácil para definir. Ainda não foi conversado nada sobre isso e não vejo como momento para isso”, disse Carille.
